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Mostrando postagens de 2012

Chega de passaralho! Estabilidade já!

Demissões ocorridas em dezembro, nos jornais Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo, alimentam, como a cada fim de ano, os boatos de dispensas em massa, passaralhos, nas redações. Nas conversas de corredor, listas surgem, nomes aparecem, e o clima de incerteza e insegurança toma conta da categoria, sem que o Sindicato dos Jornalistas intervenha imediatamente para resolver a questão. A boataria sobre dispensas em massa a cada fim de ano, não é novidade. E os trabalhadores da notícia não podem mais ficar reféns de todo o tipo de especulação. Para acabar com essa prática, precisamos urgentemente erguer a bandeira da estabilidade, a fim de coibir as demissões indiscriminadas de jornalistas por todo o País. Em congressos da categoria e campanhas salariais, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas tem defendido a retomada da estabilidade para os trabalhadores da notícia. E ao contrário dos argumentos daqueles que insistem em se opor à proposta, uma liminar impetrada pelo Sindicato

Mudanças causam apreensão no Hoje em Dia

Após a redução de cerca de 20% das páginas do Hoje em Dia, o receio de novas demissões voltou a rondar a redação do jornal. E o clima de preocupação tem aumentado com a falta de informações claras da empresa sobre quais são seus reais objetivos com a diminuição de uma parcela do conteúdo produzido. A apreensão dos jornalistas se justifica, pois desde o primeiro semestre de 2010, quando as primeiras alterações começaram a ser feitas no Hoje em Dia, vários companheiros foram demitidos de forma sumária e imotivada. Diante deste quadro, não podemos mais ficar reféns dos desmandos dos patrões, precisamos criar instrumentos que impeçam a demissão indiscriminada dos trabalhadores da notícia, como a retomada da estabilidade a fim de garantir que as dispensas só ocorram após processos administrativos dos quais participem o Sindicato dos Jornalistas. Portanto, a partir dos princípios da luta pela estabilidade , a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas defende que a direção do Hoje em D

Jornalistas mineiros ganham Prêmio Vladimir Herzog

Os jornalistas Murilo Rocha, Larissa Arantes e Tiago Nogueira, do jornal “O Tempo” foram os vencedores do 34ª Prêmio Vladimir Herzog na categoria jornal, com a matéria “Quando a ditadura entrou em campo” (links abaixo), cujo trabalho de investigação comprova que craques do futebol brasileiro como Afonsinho, Nando, Reinaldo, Sócrates, Wladimir e alguns treinadores, como o técnico da seleção brasileira, João Saldanha, foram perseguidos pela ditadura vigente no Brasil de 1964 a 1985. Além da atualidade do tema, com a instalação da Comissão da Verdade, o trabalho da equipe do "O Tempo" é um registro da história do país e propicia ao leitor uma reflexão do chamado ‘anos de chumbo’, cuja verdade histórica ainda precisa ser revelada. E, sem dúvida, a prática de um jornalismo crítico e independente pode ser decisiva para ajudar a reescrever um dos capítulos mais triste da história deste país. Vladimir Herzog Na noite do dia 24 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir He

É hora de mudar estatuto e desburocratizar o sindicato

Durante a campanha salarial deste ano, os trabalhadores da notícia, fomos testemunhas e atores da mobilização e de uma série de manifestações impulsionadas pelos jornalistas de Minas, reivindicando ganhos reais para toda a categoria, independente de o trabalhador ser filiado ou não ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). Entretanto, a universalidade das conquistas sindicais não parece ser a opinião da diretoria do sindicato, conforme editorial publicado na edição 176, ano 28, do jornal “Pauta”. No texto, intitulado “Sindicato forte, jornalista respeitado”, o autor comenta a decisão do juiz da 30ª Vara de Trabalho de São Paulo, Eduardo Rockenbach Pires, que “decretou em uma ação trabalhista que são inaplicáveis os benefícios negociados em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para os empregados que se recusam a pagar a contribuição assistencial devida ao sindicato de sua categoria”, conforme está registrado no primeiro parágrafo do editorial. Para

Sindicato Virtual não fortalece a categoria

A glorificação de um “Sindicato Virtual” feita pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJMPG), em mensagem enviada por correio eletrônico, no dia 13 de setembro, não pode ser tratada com ironia, nem tão pouco pode ser vista como uma mera adaptação às facilidades tecnológicas disponíveis na internet.            Apresentado como uma iniciativa inovadora, na verdade, a defesa de um sindicato virtual é expressão de uma prática sindical cada vez mais distanciada dos interesses reais dos jornalistas de Minas, consequentemente da categoria. Como confirmam a agenda ecologista dos congressos estadual e nacional dos jornalistas, e a campanha antibagismo promovida nas redações, que ocupam o lugar das lutas contra o assédio moral, pelo plano de carreira e pela retomada da aposentadoria especial entre tantas outras.            Historicamente, os sindicatos foram construídos nos locais de trabalho, no dia a dia das categorias que representam, no contato di

Devemos mobilizar a categoria na luta pelo Diploma

Depois de três anos, a aprovação da PEC do Diploma pelo Senado Federal, no dia 8 de agosto, impõe à pauta dos sindicatos e da Fenaj a urgência de se organizar manifestações pela regulamentação definitiva do exercício da profissão de jornalista. Sem dúvidas, a categoria deu um importante avanço. E é justamente na luta pela dignidade da profissão, que devemos erguer a bandeira da exigência do diploma, nos armando contra os ataques dos patrões, que, no dia 17 de junho de 2009, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, sob o pretexto da liberdade de expressão, conseguiu desregulamentar a profissão a fim de precarizá-la. O fim da exigência do diploma em 2009 tem ligação direta com as vontades dos grupos detentores das grandes mídias que buscam cada vez mais aumentar a sua margem de lucro à custa da precarização das condições de trabalho dos jornalistas e da diluição de toda categoria. Pois com a desregulamentação da profissão, a tendência é o aguçamento da desvalorização da nossa

Oposição Sindical cria Cineclube

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Os jornalistas de Minas têm um encontro marcado com a sétima arte. A fim de promover uma reflexão crítica da realidade, a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) criou o Cine Beto, em homenagem a Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, desaparecido político preso, torturado e assassinado na casa da morte em Petrópolis, durante a ditadura. O primeiro filme exibido foi "Missing", de Costa Gravas, que trata do desaparecimento de um militante de esquerda durante a ditadura chilena. Nas sessões seguintes foram rodados “Cronicamente Inviável”, de Sérgio Bianchi, e “Falsa Loura”, de Carlos Reichenbach, todos indicados livremente por membros do Cine Beto. Após cada sessão, os cineclubistas fazem uma abordagem do filme pautando questões que vão desde a estética, roteiro e reflexões sobre a realidade. Mais do que exibir filmes o Cine Beto é uma proposta de reflexão cultural, que pretende organizar oficinas no campo audiovisual, e outras atividades que devem ser

Congresso Nacional dos Jornalistas expressa crise de representatividade do sindicalismo

Com o tema "Os Desafios do Jornalismo e sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável”, o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, que será promovido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre os dias 7 e 10 de novembro, em Rio Branco, no Acre, é sintoma do distanciamento da Federação dos interesses concretos e imediatos da categoria, caracterizado pela crise de representatividade por que passa o sindicalismo brasileiro. Na pauta do congresso, destacam-se discussões como “A atuação pública do Jornalismo como forma de enfrentar os interesses poluentes”. Ora, sem deixar de lado a importância da preservação do meio ambiente, a prática sindical deve se pautar pelas reivindicações das categorias que representam. Ano após ano, a categoria enfrenta o achatamento salarial, o acúmulo de funções, o descumprimento dos acordos trabalhistas, o assédio e o constante fantasma do desemprego entre tantos outros problemas, que deterioram as condições de trabalho dos jornal

Categoria dá exemplo de luta na campanha salarial

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A Campanha Salarial dos jornalistas ganhou contornos particulares este ano. A radicalização e a opção pelo caminho da luta alimentou os ânimos dos companheiros nessa jornada, marcada por mobilizações significativas, paralisações simbólicas e resistência frente à insistência do patronato em não negociar o reajuste com a categoria. Os jornalistas de Minas Gerais amargam há mais de uma década uma defasagem salarial de pelo menos 15% em relação ao aumento progressivo do salário mínimo e nosso piso se encontram entre os mais baixos do país em comparação com a dimensão econômica e política que nosso Estado representa. Diante desse quadro de perda salarial, os jornalistas se levantaram, foram para as portas das redações, vestidos de preto, e disseram NÃO à intransigência patronal. Dia após dia os trabalhadores da notícia mantiveram-se firmes na luta contra a enrolação dos patrões. E foi essa postura que forçou a negociação a seguir uma nova direção, em um sentido oposto ao da

Patrões oferecem 8% para o piso e mobilização deve continuar

Depois de solicitar mais 12 horas para apresentar nova contraproposta, os patrões voltaram à mesa de negociação insistindo em 6% de reajuste e ofereceram 8% para o piso salarial. É importante ressaltar, que hoje, a grande maioria dos jornalistas das redações de jornais e revistas da capital não recebe somente o piso. Com essa manobra, depois de arrastar a negociação por meses, o patronato tenta ludibriar os trabalhadores da notícia, contando com um possível cansaço ou mesmo descrença dos jornalistas de Minas no significado histórico da retomada das lutas da categoria com as manifestações realizadas nas últimas semanas. É importante, mais do que nunca, reacendermos a chama da combatividade, construirmos novas mobilizações e demonstrarmos de uma vez por todas que não vamos engolir a enrolação dos patrões, que comemoram o crescimento do bolo publicitário e o aumento expressivo nas vendas de jornais pelo país, sem abrir mão de seus extensos e crescentes lucros às custas de nosso t

Campanha Salarial 2012 - Patrões adiam resposta e mobilizações devem continuar

Em reunião realizada na manhã de segunda-feira (6), na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE-MG), o patronato pediu mais 12 horas de prazo para um retorno sobre a proposta de reajuste salarial para os jornalistas de minas. As negociações continuaram após a categoria recusar firmemente os 6% de reajuste oferecido pelo sindicato patronal. Indignados com essa proposta, nas últimas semanas, a categoria demonstrou sua força realizando manifestações por ganhos reais. É hora de reafirmamos nossa disposição e combatividade na defesa dos nossos interesses, e nos mantermos mobilizados na luta pela dignidade da nossa profissão. É necessário, portanto, nos mantermos alerta, certos de que não podemos e de que não vamos recuar na luta por ganhos reais. É hora de cumularmos forças para novos atos e manifestações. A luta, pois, e á vitória! Aumento real já!

Circulação de jornais cresce e receita publicitária aumenta

Na luta por ganhos reais, os jornalistas de Minas ganharam as ruas e demonstraram nos últimos dias sua insatisfação com o 6% de reajuste oferecido pelos patrões, que ocultam e negam dividir o lucro acumulado ao longo dos anos e no começo de 2012. De acordo com o IVC (Instituto Verificador de Circulação), no primeiro semestre deste ano, a circulação de jornais no Brasil cresceu cerca de 2,3%, e segundo o IBOPE, os investimentos em publicidade aumentaram 10% em média. Estes índices demonstram o crescimento das empresas, e desmente qualquer argumento de que elas não estariam engordando seus cofres. A reivindicação da categoria é justa! Os trabalhadores da notícia já não suportam mais tanta enrolação, aumento real já! Nesta segunda-feira, às 20h30, nova assembleia será realizada no sindicato dos jornalistas. A luta, pois, e à vitória! Assembleia Geral Extraordinária Data: 30/07 (segunda-feira) Horário: 20h30 Local: Sindicato dos Jornalistas (Av. Álvares Cabral, 400 – Centro – BH)

Campanha Salarial 2012 – Mobilização por ganhos reais continua

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Ao tomarem as ruas nesta última semana, para, entre os dias 16 a 20 de julho, reivindicar aumento real e a valorização da profissão, os jornalistas de Minas deram mais do que um exemplo de combatividade, retomaram a tradição de luta da categoria reconhecida historicamente em todo o país. No dia 16, de luto, os jornalistas do jornal O Tempo saíram da redação e tomaram a Avenida Babita Camargos, em Contagem, demonstrando sua insatisfação com os 6% de reajuste oferecido pelo sindicato patronal. No dia seguinte foi a vez dos companheiros do Estado de Minas pararem o trânsito da Avenida Getúlio Varga, em Belo Horizonte. E assim, respectivamente, novas manifestações aconteceram no Portal Uai e Revista Ragga , Hoje em Dia e Portal HD , e Diário do Comércio . As manifestações realizadas na última semana são expressão da indignação da categoria, que não admite mais enrolação na campanha salarial e exige ganhos reais e a valorização da profissão. As mobilizações dos trabalh

Categoria rejeita 6% e intensifica mobilização

Indignação! Este foi o sentimento dos jornalistas de minas que recharçaram, durante assembleia realizada na última quarta-feira (11), a proposta de 6% de reajuste mantida pelo sindicato patronal. Com a recusa, mais uma vez, a categoria demonstra que está unida e disposta a lutar por ganhos reais. E o caminho apontado para esta conquista foi a criação de um Comissão de Mobilização Sindical (CMS). A CMS está aberta à participação de todos os jornalistas e foi criada para elaborar um calendário de ações, a fim de fortalecer a luta dos trabalhadores da notícia pela valorização da profissão, por meio do aumento real dos salários. A primeira manifestação será realizada na próxima segunda-feira (16/07), às 15h, na redação do “O Tempo” e durante a semana, respectivamente, no Estado de Minas, Portal UAI, Hoje em Dia e Diário do Comércio. É hora de avançar, de nos mobilizarmos por ganhos reais. A luta, pois, e à vitória! Calendário de mobilizações. Participe! Dia 16/07, às 15h – O Tempo Dia

Categoria continua mobilizada pelos 14%

Reajuste de 14% já! Foi esta a reposta dos jornalistas de Minas para o sindicato patronal, que na semana passada apresentou a contraproposta de ínfimos 6% aos trabalhadores da notícia, mais o pagamento em duas parcelas retroativas a abril, data-base da categoria. Pagamento retroativo não é concessão, é garantia da Convenção Coletiva de Trabalho. Estamos mobilizados! Foi este o recado das redações que, de luto e indignados, mais uma vez disseram não à enrolação dos patrões. Vamos à luta! Este é o chamado das redações para toda categoria, que unida, na campanha salarial deste ano, pode conseguir mais do que 14% de reajuste, pode por fim ao banco de horas negativas, conquistar o pagamento das horas-extras e avançar na luta pelo plano de carreira. Participe da assembleia nesta quarta-feira (11/07), às 20h, no Sindicato dos Jornalistas -  Avenida Alvares Cabral, 400 - Centro - Belo Horizonte .   Os jornalistas de Minas continuam mobilizados. Reajuste de 14% já!  

Categoria diz não e reivindica 14%

Não! Esta foi a resposta dos jornalistas de Minas à contraproposta patronal de 6% para reajuste salarial da categoria. Não, chega de exploração! Este foi o grito que se ouviu das redações, onde a maioria da categoria manteve-se firme na luta por 14% de reajuste salarial. Indignação! Sem dúvida foi com este sentimento que os trabalhadores da notícia se mobilizaram e, de luto, ergueram suas mãos, a exemplo dos companheiros do O Tempo, para dizer que nem mesmo a enrolação dos patrões será capaz de desmobilizar a categoria.  E a fim de manter viva esta luta, foi aprovada por consenso, na assembleia realizada na noite desta terça-feira (3), no Sindicato dos Jornalistas, a proposta de realização de reuniões de mobilização da campanha salarial de 2012, na luta pela valorização da profissão e por ganhos reais. À luta, pois, e à vitória! Reajuste de 14% já!

Categoria se mobiliza pelos 14% e patrões aceitam negociar

Sob pressão da categoria, que se mantém firme na luta por ganhos reais, o sindicato patronal retomou as negociações da campanha salarial deste ano. O recuo do patronato é resultado da demonstração de força dos jornalistas de Minas, e abre caminho para a conquista dos 14% de reajuste salarial. A categoria se mobilizou e demonstra sua disponibilidade para seguir firme na luta pela valorização da profissão. O momento é de cumular forças na conquista pelo reajuste de 14%, por isso é importante que todos participem da assembleia que será realizada às 20h desta terça-feira (3/7), na sede do SJPMG, para debater os rumos da campanha salarial. Chega de enrolação! Pelos 14% de reajuste salarial já! Participem da assembleia desta terça-feira (3/7), às 20h, no Sindicato dos Jornalistas (Av. Álvares Cabral, 400, Centro).

Hoje em Dia impõe jornada de 8 horas para jornalistas

Há cerca de um mês, os jornalistas que trabalham na redação do Hoje em Dia estão sendo obrigados a cumprir uma jornada formal de oito horas. A mudança de sete para oito horas foi comunicada pela direção do jornal após a empresa perder a ação na qual um funcionário questionava a não realização do intervalo para descanso durante sua jornada habitual. Sob a alegação de que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevalece à convenção coletiva da categoria, a empresa decidiu implementar uma hora de intervalo para os jornalistas, cuja jornada era de sete horas. Para além das implicações pessoais e do desgaste de ter de interromper a apuração para cumprir a nova determinação, sempre sob a pressão do ‘fechamento’, a extensão formal do horário de trabalho representa uma redução salarial, levando-se em consideração que não houve aumento do salário e que agora ele deve ser calculado com base em oito horas diárias de trabalho. No combate à precarização das nossas condições de trabalho,

Contradições do Congresso Estadual do Jornalistas impõem a necessidade da reestruturação do sindicato pela base

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Entre todas as contradições do 12º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas – aprovar no regimento o uso da palavra e encaminhar que as perguntas fossem feitas por escrito nos debates; propor a extensão formal da jornada da categoria para 7h de trabalho e retirá-la da pauta sem uma autocrítica; contar com o patrocínio de empresas e governos comprometendo a independência do sindicato – uma das mais intrigantes, foi a supressão, por apenas dois votos, da tese da Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. Na tese, a OSJM defende a reestruturação do sindicato pela base, propondo que seja garantida a ampla participação da categoria, sindicalizados ou não, em todos os processos do SJPMG, incluindo as votações às diferentes instâncias do sindicato, tomando como princípio a participação de toda a categoria no debate sobre a alteração do estatuto do Sindicato. Estatuto, que conforme revelaram alguns membros da d

Jornalistas de Minas reafirmam luta por 14% de aumento

Os jornalistas de jornais e revistas de Belo Horizonte recusaram categoricamente a contraproposta patronal de reajuste de 6% sobre o piso e a correção salarial de 5%. A decisão mostra a disposição de luta dos trabalhadores da notícia diante da ganância patronal. Os valores apresentados pelas empresas sequer repõe o INPC de fevereiro, mês em que foram realizadas as assembleias gerais da categoria para a campanha salarial de 2012. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) saúda a combatividade dos jornalistas mineiros na defesa da dignidade da categoria.  Atualmente, os jornalistas de impresso em Minas recebem menos que os companheiros de Alagoas, Pará, Paraná, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. É hora de lutar para mudar esta triste realidade. Defendemos a proposta de 14% de aumento par a a categoria, reivindicação legítima e aprovada pela maioria dos jornalistas das redações onde aconteceram as assembleias da campanha salarial. Ressaltamos a importância d

Tese ao 12º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais

O exercício crítico da profissão passa pela reestruturação do sindicato pela base A autonomia e independência das diferentes categorias de trabalhadores estão diretamente ligadas à força de seu sindicato. Temos de ter claro que a representatividade de um sindicato não se constrói exclusivamente por conquistas parciais à classe trabalhadora, mas também pelo seu método de luta (discurso e prática) capaz de apontar aos trabalhadores o caminho da sua autonomia e independência. Como sabemos, o discurso e a prática de um sindicato, devem se pautar pelas reivindicações concretas da categoria que representa. Entretanto, o sindicalismo brasileiro está mergulhado em uma crise de representatividade, na qual se insere o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e a própria Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), cujo temário do congresso estadual e nacional dos jornalistas escolhido para 2012, com destaque para o meio ambiente e mídias sociais, tipificam, expressam e

Demissões no Hoje em Dia ferem prática das negociações salariais

Num flagrante desrespeito à prática costumeira das negociações salariais em todo país, quando os trabalhadores têm garantida a estabilidade durante a data base, no final da tarde desta quarta-feira (9), mais cinco jornalistas foram demitidos arbitrariamente do jornal Hoje em Dia. Sem nenhuma explicação, os cinco companheiros demitidos foram chamados ao departamento de recursos humanos, onde foram comunicados sumariamente de que não faziam mais parte dos quadros da empresa. As demissões confirmaram os boatos que circulam há pelo menos três meses na redação, de uma nova onda de demissões no jornal em decorrência do novo projeto gráfico do Hoje em Dia. A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia as demissões, que totalizam 23 dispensas desde que mudanças começaram a ser feitas no jornal, e convoca toda a categoria a participar da assembleia geral extraordinária que será realizada às 19h30 de hoje, na sede do Sindicato dos Jornalistas, e propõe a readmissão imedia

Décio Sá é o terceiro jornalista assassinado em 2012

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, morto com seis tiros a queima roupa em um restaurante de São Luís (MA). A polícia trabalha com a hipótese de o crime ter sido encomendado, com base no calibre da arma, 40, usada na execução, que é de uso privativo da polícia. Décio Sá trabalhava no jornal "O Estado do Maranhão" e escrevia o "Blog do Décio" conhecido por críticas à política do Maranhão. Em uma das últimas notas publicadas por Sá, no dia 23, o jornalistas repercurtia o pedido de transferência para São Luís do julgamento dos pistoleiros Moises Alexandre Pereira e Raimundo Pereira. Com o assassinato de Décio, o Brasil registra nos últimos seis meses o 28º caso de violência contra a imprensa, incluindo assassinatos, agressões e atentados, segundo relatório divulgado pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Diante da impunidade, a prática de intimidações contra jornalistas é crescente. É

Tema do congresso da Fenaj expressa distanciamento da categoria

Com a pauta voltada para o meio ambiente e as mídias sociais, o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, que será realizado este ano, no Acre, pode marcar definitivamente o afastamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) da categoria. E, infelizmente, ao propor o tema “Informação Pública e Sustentabilidade” para o 12º Congresso Estadual dos Jornalistas de Minas Gerais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) segue a mesma trilha que conduz os sindicatos para longe dos interesses reais e concretos dos trabalhadores. Mesmo reconhecendo a importância das questões sobre o meio ambiente e atualidade mercadológica das mídias sociais, nos sindicatos, temos de assumir prioritariamente as bandeiras das categorias. Ou não são muitas e importantes as reivindicações dos jornalistas? Só para citar algumas: retomada da exigência do diploma para o exercício da profissão; luta contra o acúmulo de funções; pagamento dos direitos autorais; fim do banco de horas; ret

Jornalistas querem ganho real

Campanha salarial 2012 Mais um ano de luta pela frente. Em 2012, a Campanha Salarial começou mais cedo no intuito de quebrar o ciclo imposto pelo patronato que estica a negociação ad infinitum para, no fim do ano, jogar migalhas de abonos e ganhos pífios para a nossa categoria, que como de costume, vive com a corda no pescoço. A vantagem temporal é importante, sem dúvida. Afinal, são tantas as bandeiras que precisam ser defendidas nesse período – aumento real de salário, fim do banco de horas, fim do acúmulo de função, piso unificado de R$ 2.400, luta contra o assedio moral, e tantas outras – que precisamos de força, mobilização e urgência. Não podemos aceitar a lógica patronal, que se divide em uma série de sindicatos, forçando a categoria a ter negociações diferenciadas, como forma de enfraquecer a categoria durante a campanha salarial. Dividir para governar, eis a palavra de ordem dos sindicatos patronais. É necessário, antes de tudo, que a nossa campanha seja unificada. Não vam

Globo desrespeita jornalistas com medidas contra a queda de audiência

A Rede Globo teve uma queda de 10% na audiência em janeiro de 2012 em comparação ao mesmo período no ano passado. A baixa no índice do Ibope vem se acentuando desde 2006, sem que houvesse qualquer mudança na grade de programação. Diante da concorrência que se abre pelas outras emissoras por telespectadores, a Globo recentemente tomou uma medida abusiva contra o trabalho dos jornalistas, adotando uma prática que constrange o exercício da nossa profissão. Essa política ficou clara na busca pela exclusividade nas coberturas dos jogos esportivos em Minas Gerais. As normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) que concedem vantagens a Rede Globo, emissora detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos Mineiro e Brasileiro, são um desrespeito ao trabalho dos jornalistas e representam uma tentativa de monopólio sobre as transmissões que acontecem nas arenas esportivas. As atuais regras da Federação que colocam as decisões sobre a cobertura nas mãos da Assessoria de Impren

Oposição Sindical repudia declarações de Léo Burguês

Na mesma semana em que foram realizadas as primeiras assembleias da Campanha Salarial de 2012, na qual os jornalistas lutam para conseguir o piso no valor de R$ 2.400, Léo Burguês, presidente da câmara dos vereadores de Belo Horizonte, a fim de justificar a proposta de aumento dos vencimentos mensais dos parlamentares, declarou que os repórteres presentes na coletiva ganham mais que o dobro dos legisladores da cidade.“Um jornalista de, provavelmente, todas as emissoras que estão aqui, ganha duas ou três vezes mais”, disse o Burguês, provocando a indignação da categoria. Uma reação normal depois de ouvir essa declaração desrespeitosa, além, de evidentemente, absurda e sem nenhum fundamento. O vereador Léo Burguês valeu-se desse artifício como manobra para desviar o assunto do aumento abusivo de 62%, que elevaria de R$ 9.288,05 para R$ 15.031,76 o salário dos vereadores, mas que foi derrubado por pressão popular. Se o Burguês não sabe, o piso dos jornalistas em Belo Horizonte é de R

Jornalistas sofrem com atraso de salário

Em Montes Claros, no Norte de Minas, os trabalhadores da notícia, apesar  do patronato insistir em precarizar a  cada dia as condições de trabalho, empenham-se em exercer o jornalismo de  forma crítica e consciente, mantendo  viva a luta pela dignidade profissional.  Durante àquela que seria a visita do  Ministro do Supremo Tribunal Federal  (STF), Gilmar Mendes, à sede da 11ª  Subseção da Ordem dos Advogados  do Brasil (OAB), cancelada devido às  manifestações de professores e jornalistas da Oposição Sindical, já alertávamos  para o aprofundamento da  precarização   das condições de trabalho dos companheiros da região, com o aguçamento  do acúmulo de funções, jornadas dobradas, salário baixo e assédio moral.   E de lá para cá, apesar das denúncias, não há sinais de que esse quadro será revertido em curto ou médio prazo. E assim, os jornalistas do interior continuam angustiados na convivência diária com a permanência dos problemas, com o agravante de que nos últimos meses os trabalhad

Sindicato divulga vagas de estágio no site

A regulamentação do estágio em jornalismo é debatida há anos pela categoria, pois mesmo com a proibição da prática na década de 80, as empresas mantiveram a contratação de estagiários, aviltando a profissão. Desde então, a Fenaj e os sindicatos vêm desenvolvendo propostas como o Programa Nacional de Estágio Acadêmico, a fim de combater a exploração de mão de obra barata e a precarização da profissão. Levando esse histórico em consideração é de se estranhar a divulgação de vagas para estágio em jornalismo no site do SJPMG, sem sequer que esteja definida uma política clara de estágio, que seja capaz de contribuir para a formação dos estudantes de jornalismo, e que ao mesmo tempo possa impedir que eles ocupem postos de trabalhos nas redações e assessorias a partir das contratações indiscriminadas, que hoje prejudicam os jornalistas já formados e prejudicará aqueles que um dia ingressarão na profissão. Em defesa da valorização dos jornalistas é necessário desde já lutarmos contra

Assédio moral não é piada, é crime

Há pelo menos uma década, a luta contra o assédio moral (humilhação intencional e sistemática do trabalhador no exercício de suas funções) tornou-se uma das principais e mais importantes bandeiras do movimento sindical em nome da valorização e dignidade profissional. A política neoliberal de precarização das relações de trabalho, incluída a ameaça permanente do desemprego, é o terreno no qual se desenvolve e avançam as agressões morais contra os trabalhadores, sempre marcadas pela inferiorização, ridicularização, difamação, ironia, menosprezo, exposição a situações vexatórias, delegação de tarefas sem sentido ou irrealizáveis, rir daqueles que apresentam dificuldades e fazer piadas jocosas. As consequências dessas e outros tipos de agressões para a saúde física e psicológica dos trabalhadores são crises de choro, dores generalizadas, palpitações, tremores, insônia, depressão, dor de cabeça, aumento da pressão arterial, diminuição da libido e alcoolismo, que no limite levam à d

Dois jornalistas são assassinados em menos de uma semana

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas (OSJM) repudia o assassinato dos jornalistas Mario Randolfo Marques Lopes e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, cujas mortes têm fortes indícios de execução. Mario Randolfo, que já havia sido vítima de tentativa de assassinato em 2011, foi executado com um tiro na cabeça, no dia 9 de fevereiro, em Barra do Piraí (RJ). Ele editava um site na internet no qual fazia denúncias sobre políticos e pessoas influentes da região. A companheira de Randolfo, Maria Aparecida Guimarães, também foi assassinada. Menos de uma semana depois da morte de Mario Randolfo, o jornalista Paulo Rocaro, que trabalhava no site Mercosul News, em Ponta Porã (MS), foi atingido por cinco tiros durante a noite do dia 12 de fevereiro, quando voltava pa ra casa. Rocaro chegou a ser hospitalizado, mas faleceu na madruga desta segunda-feira, no Hospital Regional de Ponta Porã. A prática de intimidações contra jornalistas nas cidades do interior é uma constante que se

Jornalistas juntos na luta por ganhos reais

Com seis anos de defasagem no piso, mais as perdas acumuladas no período, a campanha salarial deste ano começa pela luta por ganhos reais para a categoria. Com a aprovação da proposta de que a partir de agora as assembleias sejam realizadas com a participação de todos os setores da categoria, a expectativa é de que os jornalistas se fortaleçam ao longo dessa jornada. A reivindicação de um piso único de R$ 2.400 para 5 horas de jornada, visa à recomposição de perdas sofridas desde 2005, e o aumento real de 15%, referente ao salário mínimo, mais o reajuste cheio (INPC + PIB) traduzem a necessidade de resgatarmos a dignidade da nossa profissão, que ao longo dos anos tem sido desvalorizada em razão de equívocos que não nos coloca em relação antagônica ao patronato. É por esse motivo que a unificação das assembleias e de toda a campanha diz um NÃO ao fracionamento da nossa categoria imposta pelos patrões que se dividem em diferentes sindicatos patronais para nos enfraquecer – di

Campanha salarial dá os primeiros passos

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas convoca os companheiros para mais uma jornada de lutas. A campanha salarial 2012 se aproxima e depende de nós, os trabalhadores da notícia, lutar por melhores condições de trabalho. As assembleias para a elaboração da pauta de reivindicações serão nos dias 30 e 31 de janeiro, no Sindicato, às 21h. Nossa luta, companheiros, começa por um salário digno. E para isso precisamos estar organizados e unidos, pois assim somos indiscutivelmente mais fortes. Vamos dar um basta nos baixos salários pagos à grande maioria da categoria, unificando as campanhas salariais. Juntos, jornalistas do interior e da capital, que trabalham em TVs, rádios, impressos e assessorias, devemos marchar na luta pela dignidade da nossa profissão. Além do aumento real, fim do banco de horas, fim do acúmulo de função, entre outros, também temos de travar uma luta intransigente contra o assédio moral, e batalhas mais aguerridas que garantam o reconhecimento do nosso diploma