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Mostrando postagens de agosto, 2013

Luta contra reforma trabalhista é aprovada no Enjai

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A tese “A precarização das condições de trabalho e a reforma trabalhista”, que propõe a luta contra a reforma trabalhista e defende a jornada de 5h diárias para jornalistas que atuam em assessorias de comunicação, de acordo com o regime de trabalho da categoria, defendida pela Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas foi aprovada na plenária final do Encontro de Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizada no dia 10 de agosto. A reforma trabalhista, que poderá ser implementada por meio do anteprojeto de lei de Acordo Coletivo de Trabalho com Propósito Específico (ACE), proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, com apoio da CUT, visa à flexibilização da CLT, retirando direitos fundamentais da classe trabalhadora, como o período mínimo de intervalo para hora de almoço, desregulamenta as horas extras, gozo de férias, licença maternidade, entre outros, uma vez que o ACE for aprovado o negociado prevalecerá sobre legislado. Veja abaixo a defesa de tese, clique aqui e lei

Nota de repúdio à prisão do fotógrafo do Estado de Minas

A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas repudia veementemente a prisão do repórter fotográfico do jornal Estado de Minas, João Gustavo Soares de Miranda, na noite desta quarta-feira, 7 de agosto, pelo diretor do Departamento de Transporte da Polícia Civil, Architon Zadra Filho. A prisão de João Miranda ocorreu quando o fotógrafo cobria a Câmara Municipal de Belo Horizonte – ocupada por manifestantes – e decidiu registrar a movimentação de várias viaturas da Polícia Civil próximo à Câmara. Nesse momento, o repórter foi abordado por Architon Zadra e foi conduzido para a Superintendência Administrativa de Transporte da Polícia Civil, a poucos metros do parlamento municipal, onde ficou detido. A prisão de João Miranda não pode ser considerada um fato isolado, pois se insere na lógica da intimidação dos trabalhadores da notícia de todo o país, com o único propósito de impedir o exercício de um jornalismo crítico, comprometido com a reflexão da realidade social.

Mobilização dos funcionários garante avanços na Rede Minas

Manutenção do número do quadro de funcionários e da grade de programação. Essas foram duas importantes conquistas dos trabalhadores da Rede Minas, que com muita mobilização e luta tiveram mais do que atendidas suas reivindicações, impediram o avanço do sucateamento da emissora, que vinha comprometendo a programação da TV. As mudanças que ainda serão feitas na emissora continuam na pauta dos funcionários da Rede Minas e são de interesse de todos os trabalhadores da notícia, pois ainda não há clareza sobre os critérios das nomeações dos cargos comissionados e tão pouco do concurso que será realizado em agosto, já que a Lei Nº 3.252/2012 cria carreiras de Analista de TV e Técnico de TV e não de jornalistas e radialistas, que têm regime de trabalho diferenciado de outras categorias profissionais. A luta dos trabalhadores da Rede Minas é, portanto, a luta de todos os jornalistas e radialistas pela valorização profissional e por melhores condições de trabalho. Toda solidariedade aos tra

A precarização das condições de trabalho e a reforma trabalhista - Tese ao Enjai

É inegável que, atualmente, uma parcela significativa dos jornalistas exerce sua atividade profissional nas assessorias de comunicação. Seja no serviço público ou privado, de grande, médio ou pequeno porte, também é inegável que a categoria enfrenta um quadro de precarização das relações de trabalho que viola e retira seus direitos. Na maioria esmagadora das empresas, o período de no máximo cinco horas de trabalho por dia, conforme determina o artigo 303 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou de até sete horas diárias mediante acordo escrito, segundo o artigo 304, não é respeitado. Aos jornalistas é imposta uma jornada de oito horas de trabalho ou superior a isso, cujas horas extras não são pagas, mas acumuladas no famigerado banco de horas e raramente compensadas. O flagrante desrespeito à CLT torna-se mais absurdo com a contratação de jornalistas como pessoas jurídicas ou sem a carteira de trabalho assinada, como ocorre em inúmeras médias e pequenas assessorias de impren