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Mostrando postagens de setembro, 2014

Reajuste de 7% não recompõe perdas e sequer acompanha o salário mínimo

A proposta de aumento negociado com o sindicato patronal das empresas de jornais e revistas é uma afronta a nossa categoria. Depois de mais de seis meses insistido em um reajuste que sequer recompõe a inflação medida pelo IGP, o patronato oferece 7% para nossa categoria. A atual proposta formulada entre o Sindicato dos Jornalistas e os representantes patronais em uma reunião no Ministério Público do Trabalho continua muito abaixo do valor reivindicado pela categoria. Os 7% também ficam abaixo do reajuste do salário mínimo para o início do próximo ano, de 8,8%. Em 2004, um jornalista de impresso em Belo Horizonte recebia, em média, mais de 9 salários mínimos para uma jornada de 7 horas de trabalho. Caso a proposta apresentada seja aprovada, nosso piso será de menos de 5 salários mínimos. O rebaixamento de nossos salários é facilmente observado também na comparação com a realidade de outros estados. Jornalistas de jornais e revistas em Belo Horizonte e região têm um piso salarial de

Chega de intransigência, aumento real já!

Passado cinco meses de vigência da data base da categoria, o sindicato patronal recusa-se a negociar com os jornalistas de Minas. De forma intransigente tentam impor aos trabalhadores da notícia um aumento incapaz de recompor as perdas salariais dos últimos anos e muito menos de fazer frente à inflação real que, sem dúvidas, supera os 6% oferecido pelos patrões. O artigo 616 do Título VI da Consolidação das Leis do Trabalho é claro: os sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas não podem recusar-se à negociação. E o que faz o sindicato patronal após receber a resposta da categoria? Nega-se a apresentar uma contraproposta. Essa postura fere um direito consolidado na CLT e como tal teve ser questionado e combatido. Minas Gerais é hoje a terceira maior economia do país. Entretanto, os jornalistas mineiros recebem apenas o 5º piso do Brasil, levando em consideração a faixa salarial mais baixa paga em outros estados, pois se a comparação fo