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Mostrando postagens de julho, 2015

Novas demissões atingem o jornal O Tempo

O jornal O Tempo realizou nesta segunda-feira (20), uma nova rodada de demissões em sua redação. Mais uma vez nossa categoria, refém de uma diretoria sindical cada vez mais passiva, sofre com a precarização da profissão. Ao todo foram demitidos 13 profissionais, 11 deles jornalistas. No primeiro semestre ano, a empresa já havia realizado diversos cortes. Além das demissões, os jornalistas receberam a “recomendação” de evitar fazer horas extras, como medidas para "economizar custos". Uma contradição, pois os que ficaram além de se multiplicarem para cobrir o trabalho daqueles que perderam seus empregos, terão um cobrança muito maior sobre sua produção. Novas demissões não foram descartadas. Mais uma vez as demissões ocorrem durante a campanha salarial como forma de pressionar a categoria a não reivindicar aumentos. Na última quinta-feira (16), os jornalistas de Rádio e TV aceitaram a proposta patronal que representou uma perda de salário, entre outros motivos, pela ame

Campanha Salarial: Diretoria propõe aprovação de proposta rebaixada

Na última quinta-feira (16), a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) propôs, formalmente, aos jornalistas de rádio e TV que aceitassem a vergonhosa oferta patronal de 7% de reajuste. Pressionada pelo tempo e pela falta de alternativa oferecida pela diretoria do Sindicato, os companheiros de rádio e TV não viram outra saída que não fosse fechar o acordo.  Além de estar abaixo do INPC para a data base da categoria (8,42%), o reajuste será parcelado: 5% retroativo a abril e 2% em setembro, incluindo o abono de R$ 2 mil, dividido em duas vezes, que não incide sob nenhum direito trabalhista. Portanto, não representa ganho real. É lamentável, mas não é de se estranhar que a diretoria do SJPMG tenha considerado essa a melhor proposta para a categoria. Não, não é! Como sabemos, a inflação real, aquela sentida no bolso e na fila do supermercado, está muito acima do INPC. Neste ano, nem mesmo a velha desculpa usada por gestões anteriores de que a c

O que está acontecendo na campanha salarial?

Uma pergunta ronda todas as redações e assessorias de imprensa de Belo Horizonte: O que está ocorrendo na campanha salarial dos jornalistas? Nas últimas semanas a Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas percorreu os locais de trabalho da categoria e em cada uma delas a mesma questão foi repetida. No site do sindicato, a última informação geral sobre as negociações é de 29 de abril. A única negociação que possui informações mais recentes é a de Rádio e TV, que está sendo feita de forma unificada com o sindicato dos radialistas. Lamentavelmente, o mais importante, a mobilização real da categoria, com a passagem nas redações e a realização de assembleias, não está sendo feita. A apatia com que o sindicato trata a campanha salarial se reflete nas propostas apresentadas pelo patronato. Reajustes entre 4% e 5%, que não são capazes de cobrir as perdas que sofremos com a inflação, que calculado a partir da data base é de quase 8,5%. Ganhos reais ou clausulas benéficas para os jornalist